A versão mais antiga e tradicional de um relógio de ponto é um equipamento que funciona da seguinte forma: O equipamento possui uma abertura, geralmente em sua parte superior onde é inserido um cartão de cartolina, chamado "cartão de ponto" no qual é impressa a data e a hora. Com essa operação realizada por cada funcionário na entrada e na saída do seu turno de trabalho, o departamento de Recursos Humanos pode controlar o número de horas trabalhadas a cada dia.
A partir dos anos 1990 o relógio de ponto tradicional foi sendo lentamente substituído por coletores de dados onde o empregado passa um cartão de proximidade, magnético ou com código de barras para ser identificado. O coletor armazena o número do cartão, a data e a hora em que o cartão foi lido. Essas informações são então transmitidas para um microcomputador onde um software apropriado pode gerar diversos relatórios.
Nos últimos anos, com a popularização dos micro componentes, propagação da tecnologia e a miniaturização dos componentes, o relógio de ponto passou por uma nova revolução e os coletores de dados passaram a utilizar a biometria de impressão digital para identificar os utilizadores. Com isso, práticas como a falsificação de ponto são praticamente eliminadas. Outra grande novidade é a simplicidade do serviço, onde um utilizador não necessita mais trazer ou portar seu próprio cartão.
Para o caso de grandes empresas, começou ainda a ser oferecido relógios híbridos que aliam cartão de proximidade e biometria utilizador é registado pela empresa e sua digital armazenada no cartão. Com este cartão e com uma chave de criptografia única, o funcionário pode marcar seu ponto em qualquer relógio de ponto, mesmo não tendo sido registado nele, útil em casos de grande migração de utilizadores entre filiais, funcionários de bancos, etc. O que é feito se resume em comparar a digital que está armazenada no cartão com a digital apresentada pelo utilizador.
A História do Relógio de Ponto:
Até o aparecimento dos microprocessadores todos os relógios de ponto eram mecânicos ou eletromecânicos. Em 1971 com o aparecimento do microprocessador, o 4004 apresentado pela empresa Intel no dia 15 de Novembro, abriu-se um mundo infinito de possibilidades de desenvolvimento com una tecnologia impensável até a data. Até 1975 não se criaram em Portugal empresas dedicadas em pleno a produtos que aplicaram a nova tecnologia baseada já nos microprocessadores de 8 bits 8080 e 8085 muito mais potentes que o seu originário 4004 (de 4 bits).
A quebra de empresas líderes na aplicação em grande escala das últimas tecnologias, deixou livre uma grande quantidade de técnicos altamente qualificados e peritos no uso dos microprocessadores que foram rapidamente contratados por pequenas e médias empresas que conseguiram desta forma e da noite para o dia lidar com una tecnologia até ao momento reservada a uns poucos.
Desenvolveram-se rapidamente relógios de ponto baseados em microprocessadores, um dos relógios de ponto mais vendidos no início dos anos 80 era um relógio que podia-se programar horários, códigos de cartão e tipos de hora pelo teclado, o equipamento era um sistema completo de controlo de assiduidade, já que a parte de recolher as picadas dava uma listagem detalhada das horas realizadas com uma pequena impressora de 20 colunas que levava incorporada. O equipamento era sofisticadíssimo para a época mas só era capaz de dar a informação em papel.
O seguinte paço era dotar-lhes de interface de relógios de ponto em comunicações que naquela época se usava basicamente o chamado "anel de corrente" para sistemas multiterminal e também se utilizava o RS232.
Outros concorrentes, provenientes do sector informático lançaram-se ao desenvolvimento de equipamentos que constavam de um hardware sem capacidade de processo mas com protocolos de comunicações multiterminal que permitiam, à diferença dos primeiros, efectuar grandes instalações com vários terminais que enviavam os registos aos Mainframe e "Minis" da época, o Software seguia sendo p problema já que não era possível desenvolver um Software para cada tipo de computador, eram todos incompatíveis.
O aparecimento do PC, e o sistema operativo DOS, permitiu aos fabricantes de Controlo de Assiduidade, desenvolver as suas próprias aplicações e ela primeira vez na história comercializar sistemas completos de Controlo Horário e relógio de ponto. A tecnologia dos relógios de ponto já não era só eletrónica mas eletrónica e informática.
Passou-se em pouco tempo das instalações Monoposto baseadas no sistema operativo DOS, às instalações Multiposto sobre tudo com o aparecimento do S.O. Windows em 1995, em que distintos responsáveis podiam aceder à informação proporcionada pelo sistema de controlo de assiduidade e relógio de ponto.
Até a data apareceram variantes e melhoras do sistema mas sempre com os dois componentes, Hardware , relógio de ponto e Software , controlo de assiduidade. Estas melhoras e últimas variantes foram basicamente a implementação do interface TCPIP e a tecnologia Web Browser ou .net. Foram precisamente a incorporação destes dois elementos nos sistemas de controlo de assiduidade que permitiu o último salto tecnológico, o aparecimento da Plataforma Web, permite que o equipamento integre toda a evolução da tecnologia.
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